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26 de abril de 2023Seguindo a tendência da Internet das Coisas, a tecnologia de Edge Computing promete ser o próximo passo em processamento de dados. A utilização de dispositivos inteligentes, com acesso à internet está crescendo meteoricamente, nos trazendo a necessidade de agregar ainda mais eficiência e velocidade.
Acompanhando a Internet das Coisas, o Edge Computing ajuda a otimizar a utilização de dispositivos que se conectam à internet, aproximando a computação das fontes de dados utilizadas. Com isso, não há necessidade de transmitir os dados por longas distâncias, o que exige menos largura de banda e latência. Essa tecnologia reduz o tempo de resposta e traz ainda mais eficiência para as atividades realizadas.
No caso da Internet das Coisas, os dados são coletados dos dispositivos e são encaminhados para um centro de processamento ou cloud. Já no Edge Computing, os dados são previamente classificados localmente, e aqueles que podem, já são processados no local, reduzindo consideravelmente o tráfego de dados.
Quando o Edge Computing pode ser utilizado?
Como sabemos, o avanço da tecnologia otimizou muito o armazenamento e a transmissão de informações, mas trouxe com ela a necessidade de executar tarefas com mais velocidade. Nesse sentido, o Edge Computing é um recurso que pode ser aproveitado em locais onde os índices de latência devem ser os menores possíveis.
Ao processar os dados de maneira mais inteligente, o Edge Computing consegue transmitir apenas o essencial. Diferentemente do que se pensa, ele não foi criado para substituir o cloud computing, e sim para se aliar à essa tecnologia e entregar mais eficiência. Ao se considerar a utilização do Edge Computing, é importante levar em conta alguns fatores essenciais, como:
Largura de banda;
Infraestrutura;
Capacidade de processamento;
Tipo de serviço disponibilizado pela empresa;
Custos para a implantação;
Entre outros.
Quais os benefícios do Edge Computing?
Dependendo da atividade realizada pela empresa, a má conectividade pode causar inúmeros prejuízos. Para casos onde a qualidade e velocidade da conexão são imprescindíveis, o Edge Computing pode ser um valioso aliado, uma vez que a quantidade de informações enviadas será reduzida.
Além disso, essa tecnologia proporciona uma grande redução nos custos de transmissão de dados. Isso porque manter pontos centralizados exige uma infraestrutura muito maior e dispendiosa. Outra economia obtida com essa solução está na integração de dispositivos em uma mesma rede, possibilitando substituições pontuais, ao invés de totais.
Com a ajuda do Edge Computing, os dispositivos conectados na Internet das Coisas apresentam uma maior velocidade de resposta. Isso é garantido por conta da redução do fluxo de dados na rede, que reduz consideravelmente o tempo de inatividade desses equipamentos.
Como essa tecnologia funciona?
De maneira simplificada, com o Edge Computing os dados ainda são encaminhados para a nuvem, porém de maneira otimizada. Ele atua como um intermediário, um gateway, que fará uma espécie de “análise” e realiza a separação dos dados que podem ser processados ali mesmo.
Para isso, a máquina é implementada no ponto extremo da rede, ou seja, perto da máquina de onde partem as informações, de forma a reduzir a necessidade de tráfego e agilizar o seu processamento.
Podemos ver que essa tecnologia é parte integrante da transformação digital que estamos vivenciando, de forma a trazer ainda mais facilidade e agilidade para empresas de todos os ramos.